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Viagem à Ilha de Margarita :: Compras

Confira o post inicial: Viagem Manaus – Ilha de Margarita (Venezuela) com o índice de todos os relatos da viagem.

Compras em Margarita

“Na Venezuela todo brasileiro é milionário”. Com um real valendo 1.550 bolívares (fev/2007), essa frase nunca foi tão verdadeira. OK, OK, uma coca-cola custa Bs 1.500,00, então na verdade quase todo mundo é milionário. :-)

A ilha de Margarita é uma região de Zona Franca de Importação (“Duty Free”). Por lá você encontra a bons preços toda a variedade de bebidas, eletrônicos, bugigangas chinesas/indianas e roupas de grifes internacionais. O centro da cidade de Porlamar é repleto de lojas e existem vários shoppings, o principal deles simplesmente gigantesco, com direito a Hard Rock Café e muitas outras franquias “importadas”. Considere o fato da moeda brasileira estar em alta e… bingo, você encontrou o paraíso das compras.

Interior de um dos shoppings

Interior de um dos shoppings

Dos dez dias que ficamos na ilha, quatro foram gastos exclusivamente em passeios pela cidade de Porlamar, longe das praias. Não pudemos comprar tudo o que gostaríamos pois chegando em Manaus embarcaríamos no voo pra Curitiba – excesso de bagagem custa caro – mas aproveitamos pra comprar algumas roupas, tênis, utensílios de cozinha, tapetes e outras bugigangas. Se ainda morasse em Manaus, eu deixaria pra fazer minhas principais compras uma vez por ano em Margarita. :-)

Em termos de eletrônicos e informática, existem lojas oficiais da Apple, HP, Sony, LG e de outros grandes fabricantes. São lojas grandes e sofisticadas, mas os preços não são tão atrativos. Ainda prefiro o bom e velho Paraguay.

A dica mais importante de todas: não use cartão de crédito. Troque os reais na fronteira e use dinheiro vivo. A cotação oficial do Bolivar é controlada pelo Banco Central Venezuelano e é muito abaixo da praticada nas casas de câmbio das ruas. Em fevereiro de 2007, o câmbio oficial era R$ 1,00 = Bs 1.011,00 enquanto que nas casas de câmbio da fronteira, estava em R$ 1,00 = Bs 1.550,00. Infelizmente só ficamos sabendo disso quando já estávamos na Ilha, longe de qualquer banco brasileiro… :-(

Outras dicas:

  • Gasolina é “de graça”. Encha o tanque e deixe o troco como gorjeta; :-)
  • A comida em geral deixa um pouco a desejar, mas aproveite os pães e doces venezuelanos. Eles são surpreendentemente bons, os melhores que experimentei até hoje;
  • A cota brasileira para importação por vias terrestes é de U$ 300/pessoa, mas roupas e objetos de uso pessoal não são considerados. Há limites no número de garrafas de bebidas e outros itens, consulte o posto da Polícia Federal na fronteira;
  • Não perca tempo nas ruas paralelas, de “comércio popular”. Os preços não são bons e os itens, de menor qualidade;
  • Por incrível que pareça, os melhores preços pra artigos de praia (roupas de banho, artesanatos, lembranças) estão à beira-mar, e não no centro da cidade ou supermercados.

Nos próximos posts, um pouco mais sobre a ilha…