Viagem à Ilha de Margarita :: Santa Helena – Margarita
Confira o post inicial: Viagem Manaus – Ilha de Margarita (Venezuela) com o Ãndice de todos os relatos da viagem.
Ida, parte II: Santa Helena – Ilha de Margarita
No domingo pela manhã, por volta de 07:00hs, fizemos o checkout do hotel Gran Sabana e fomos até o centro de Santa Helena trocar nossos reais por bolÃvares. A troca é feita em casas de câmbio ao redor da praça Simón Bolivar. Basta começar a andar pela praça pra que te ofereçam a moeda venezuelana. Não aceite trocar dinheiro na rua, não tenha pressa e reconte várias vezes as notas, pois você sairá da casa de câmbio milionário: em fevereiro de 2007, 1 (um) Real comprava nada menos que 1.550 BolÃvares.
Cerca de 150km depois da fronteira vem o primeiro posto de combustÃvel liberado para brasileiros. É impossÃvel não sorrir enquanto se abastece o carro. Chegamos com o tanque na reserva e completamos com a melhor gasolina disponÃvel: a “Sin Promo” (gasolina pura, 95 de octnagem). Quanto gastamos com isso? Convertendo para nossa moeda: R$ 2,51! Isso mesmo, dois reais e cinquenta e um centavos por 40 litros de gasolina! :-)
Nos primeiros 300km dentro da Venezuela a paisagem é de savana (região conhecida como “La Gran Sabana“) e montanhas. A estrada corta uma serra bastante densa e é possÃvel ver o Monte Roraima ao fundo. As estradas venezuelanas são excelentes, têm pouco tráfego e não há qualquer tipo de implicação com velocidade. Eu me mantive entre 160km/h e 180km/h por quase todo o trajeto.

No inÃcio da Gran Sabana
No meio do caminho passamos por Puerto Ordaz, uma cidade de porte médio, com um grande shopping center. Acabamos parando pra almoçar e gastando bastante tempo no shopping, olhando as vitrines e pesquisando preços.
A passada por Puerto Ordaz atrasou bastante nossa viagem e acabamos tendo que viajar à noite (o que não é uma boa idéia, veja os próximos posts). Chegamos em Puerto La Cruz já de madrugada, por volta de 01:00h. Compramos o ticket do ferry-boat e cochilamos dentro do próprio carro, no estacionamento, pois logo à s 07:00h já embarcarÃamos para a ilha. Pelo ferry-boat expresso, a viagem dura cerca de 2h. O navio/barco/balsa/whatever é todo fechado e climatizado, o que é um pouco frustrante: você é obrigado a ficar olhando o mar pela janela.

Ferry Boat
Na chegada à Ilha, uma surpresa: esperávamos uma ilha pequena, praias e alguns hotéis à beira mar, mas encontramos algo totalmente diferente: a ilha tem 420.000 habitantes, mais de 1.000km², um forte comércio e uma grande rede de hotéis. Nos próximos posts trarei mais detalhes sobre a ilha e suas praias, mas você também pode consultar a página oficial e a respectiva página na wikipedia.
Resolvemos passar os primeiros dias na cidade de Porlamar e escolhemos o hotel Marina Bay, um ótimo hotel na relação custo benefÃcio, com direito a uma bela vista pro mar.

Vista do nosso quarto de hotel
Como de costume, seguem algumas dicas para esse trecho:
- Troque todo seu dinheiro logo na fronteira. Pelo menos em nossa experiência, foi a melhor cotação de toda a viagem;
- O Shopping em Puerto Ordaz é muito bom e tem bons preços, mas os de Margarita são ainda melhores. Não atrase sua viagem;
- Tenha uma calculadora em mãos, sempre. É muito fácil se confundir com os preços nas casas de milhares e milhões;
- Evite viajar durante a noite dentro da Venezuela: as estradas não são preparadas pra esse horário;
- Use o ferry-boat expresso. O comum é bem mais demorado e pouco confortável;
- O ar-condicionado do ferry-boat é bem forte. Leve um agasalho.
Nos próximo posts, um pouco mais sobre a ilha…