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Viagem à Africa do Sul: The Elephants Sanctuary

Confira o post inicial: Viagem à África do Sul com o índice de todos os relatos da viagem realizada em dez/2007-jan/2008.

Fotos: Adicionei as fotos desse passeio em Fotos da Garden Route (incluindo Elephants Sanctuary) – África do Sul.

Já havíamos visto elefantes soltos no Kruger Park, mas é na Garde Route, bem próximo de Plettenberg Bay, que fica um parque só de elefantes, chamado de “The Elephants Sanctuary” (Santuário dos Elefantes), de agora em diante referenciado como “ES” nesse post.

Embora seja uma atração turística que efetivamente explora os animais, o parque é extremamente organizado e é visível a política de respeito aos bixos. Pra gente ficou a sensação de que, se é pra ter contato direto com um animal selvagem, a abordagem deles parece a mais ética e respeitosa. Pra esse parque são destinados elefantes que não se adaptaram à vida selvagem, seja por terem sido domesticados desde pequenos (por circos e safaris privados) ou porque estavam apresentando sinais de intolerância ou dependência humana em parques como o Kruger. No ES os elefantes ficam em um ambiente semi-aberto onde são treinados em grupo e eventualmente devolvidos pra vida selvagem quando mais adultos.

Alimentando os Elefantes

Alimentando os Elefantes

O grande atrativo do parque é a oportunidade de conhecer elefantes realmente de perto. Além das explicações dos guias sobre as características e curiosidades dos animais, é possível tocá-los, alimentá-los e até mesmo montá-los em um passeio extra de alguns minutos. Pra Viviane, que estava ansiosa por ver de perto um de seus animais favoritos, foi uma grande festa.

Viviane tocando um dos elefantes

Viviane tocando um dos elefantes

Vale a nota de que na saída do ES encontramos um par de Suricates (como o Timão do filme Rei Leão) soltos pelo parque. Como nunca havíamos visto um desses, ficamos receosos a princípio, mas os bichinhos eram muito dóceis e não demorou pra que estivessem aos nossos pés brincando.

Suricate

Suricate

Enfim, é um passeio pra uma manhã ou tarde que vale a pena ser feito.

Viagem à África do Sul: Skydive em Plettenberg Bay

Confira o post inicial: Viagem à África do Sul com o índice de todos os relatos da viagem realizada em dez/2007-jan/2008.

Em Plettenberg Bay tive a oportunidade de realizar um grande sonho: saltar de para-quedas. Foi a 10.000 pés de altitude em modo “Tandem” (acompanhado do instrutor).

Segue o vídeo (14min, produção da empresa que fez o salto):

Se alguém entender o que o cara fala depois de “Welcome to South Africa…” ou souber o nome das músicas de fundo, por favor deixei um comentário explicando. :-)

Rápidas:

  • O salto deu menos medo do que o bungee-jump;
  • São uns 30 segundos de queda livre seguidos de uns 5-10 minutos de voo;
  • Eu esqueci de olhar pra câmera;
  • A edição de som ficou muito ruim, o volume da música estava estourado, editei pra remediar mas não dá pra fazer milagre, tem muito clipping;
  • A maioria das pousadas e hotéis tem o telefone do skydive. Mesmo em alta temporada, acredito que seja tranquilo fazer a reserva com um dia de antecedência;
  • Link pra empresa que faz os saltos: http://www.skydiveplett.com/.

Viagem à África do Sul: Bloukrans Bungee Jump (216m)

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A poucos kilômetros de Plettenberg Bay fica a Bloukrans Bridge (Ponte Bloukrans). Foi dessa ponte, a 216m de altura, que eu saltei de Bungee Jump no dia 28/12/2007. É o bungee jump mais alto do mundo entre os operados comercialmente (está no Guinness Book e tal), com 7 segundos de queda livre.

Um vídeo vale mais do que mil palavras:

Eu geralmente não tenho problemas com altura e já havia saltado de um bungee jump de 40m no Brasil, mas como dá pra ver no vídeo, eu “engoli seco” na hora que olhei pra baixo… pular foi apavorante. Mas foi uma ótima e recomendada experiência – adrenalina pura. :-)

Rápidas:

  • Um pouco antes de mim, um senhor de 74 anos saltou e voltou vivo. Estava acompanhado de boa parte da família;
  • É preciso assinar um documento dizendo que você se responsabiliza pela sua eventual morte e tal;
  • Minha cabeça ficou sensível a movimentos bruscos por alguns dias depois do salto, como se estivesse inchada, mas nada grave;
  • A fila é grande em alta temporada, chegue cedo;
  • Venta muito na ponte e faz frio. Vá agasalhado;
  • Além do bungee-jump, eles também oferecem atividades pros menos corajosos: passeio sob a ponte e uma carretilha, que me pareceu palha;
  • Quem salta pode levar um acompanhante pra ponte;
  • Existe um restaurante próximo do local com comidas diversas;
  • Não é permitido subir a ponte com câmeras ou mochilas, supostamente por motivos de segurança;
  • As fotos e o vídeo são feitos pela empresa de bungee-jump. Eles entregam tudo em um CD e um DVD no final (não lembro o preço, mas não me pareceu abusivo).

Viagem à Africa do Sul: Safari no Kruger National Park

Confira o post inicial: Viagem à África do Sul com o índice de todos os relatos da viagem realizada em dez/2007-jan/2008.

Galeria de fotos: Está disponível um álbum completo das Fotos do Safari no Kruger Park.

O Kruger National Park é o maior parque nacional da África do Sul. Ele fica a cerca de 450km de Johanesburgo e tem 19.000km quadrados de área, se extendendo por 350km de norte a sul e 60km de leste a oeste. Como todos os parques nacionais da África do Sul, o Kruger conta com uma excelente infra-estrutura de apoio ao turista. Os 21 pequenos campos de descanso (isolados por grandes cercas elétricas) incluem banheiros com água aquecida – inclusive nas torneiras -, área de camping, chalés, mercearia/lojinha, restaurantes, cozinhas e lavanderias compartilhadas.

Fazendo uma reserva com bastante antecedência, é possível ir por conta própria e ficar nas áreas de camping ou nos chalés do próprio parque – usando o próprio carro pros safaris. Chegando em cima da hora e em alta temporada, acabamos optando por um pacote de uma empresa especializada. E não nos decepcionamos: nosso safari foi organizado pela empresa Siyabona Africa Travel, que prestou um excelente serviço.

Land Rover usado no Safari

Land Rover usado no Safari

É difícil descrever a experiência de um safari… O processo em si é muito simples: você entra em um carro (no caso, um Land Rover, aberto) e fica rodando por pequenas estradas na savana africana. A graça é procurar pelos animais em seu habitat natural e original, com mínima influência humana. É raro presenciar “cenas de National Geographic”, e dá um pouco de trabalho encontrar grandes animais, mas a experiência de finalmente ver “Os Cinco Grandes” (The Big Five: leões, rinocerontes, elefantes, leopardos e búfalos) ao vivo é única e inesquecível.

Leões à beira da estrada

Leões à beira da estrada

Além dos cinco principais animais, vimos também hienas, zebras, girafas, gnus, hipopótamos, javalis, babuínos, dezenas de espécies de antílopes, crocodilos e muitos outros (eu tinha uma lista completa, mas infelizmente na última mudança perdi a agenda com as anotações).

Hiena amamentando seu filhote

Hiena amamentando seu filhote

Algumas curiosidades:

  • O clima é frio! Sim, a savana é seca e gelada no inverno, e relativamente fria e chuvosa no verão;
  • Os leopardos são ariscos e geralmente se escondem dos carros. A maioria dos outros animais não se incomoda e continua sua rotina como se ninguém estivesse lá;
  • O rinoceronte branco (White Rhino) não tem nada de branco; :-)
  • O primeiro animal visto geralmente é um antílope e a reação imediata é pedir que o carro pare para fotografias. Mas comida de leão é o que não falta no parque, então depois de alguns minutos os “veadinhos” tornam-se parte da paisagem;
  • Há muitos esquilos e macacos nas áreas de camping. Os esquilos são divertidos e os macacos são travessos;
  • É extremamente proibido alimentar qualquer animal. Isso os incentiva a criar dependência do homem e pode torná-los agressivos, o que acaba causando seu sacrifício em prol do bem estar do parque;
Girafas e Zebras próximas a um lago

Girafas e Zebras próximas a um lago

Nossa rotina nos quatro dias era a seguinte:

  • Acordar muito cedo, antes do nascer do sol. 15min pra chá com bolachas na área do acampamento;
  • Primeiro safari do dia, das 05:00hs até as 09:00hs;
  • Café da manhã reforçadíssimo, cardápio variado e completo (omeletes, sanduiches, salsichas e outras carnes, cereais, iogurtes, bata frita ou assada, etc), apresentado pela chef de cozinha;
  • Horário livre e leve almoço (sanduiches e bebidas) por volta de 12:00hs;
  • Segundo safari do dia, das 14:00hs até as 18:00hs;
  • Jantar caprichado, à luz de velas na área do acampamento à beira da fogueira, incluindo refrigerantes, sucos e vinhos;
  • Safari noturno opcional, (participamos de um deles, é preciso fazer reservas com antecedência);
Jantar no acampamento

Jantar no acampamento

Confira o álbum completo com todas as fotos do safari.

Final de Semana no Itapiroca

Nesse final de semana quebrei o jejum de anos sem subir uma montanha. Eu e a Viviane pernoitamos no Itapiroca, montanha vizinha do Pico Paraná na Serra do Ibitiraquire.

Saímos um pouco atrasados de Curitiba por ter dormido além da conta no Sábado. Iniciamos a subida (a partir da Fazenda Pico Paraná) às 14:30, chegando ao cume às 18:10 – momentos após o por-do-sol. Foi uma subida bem calma e com muitas paradas, típica de quem está fora de forma.

Antes da Subida

Antes da Subida

No topo, o tempo estava bom, céu com poucas nuvens e temperatura agradável, se mantendo assim durante toda a noite. Encaramos muitas rajadas de vento forte, o que atrapalhou um pouco o sono e dificultou bastante as fotos de longa exposição, mas antes vento do que chuva e frio.

No topo, logo após o pôr-do-sol

No topo, logo após o pôr-do-sol

A Viviane teve dois encontros inesperados: durante a subida, uma cobra não identificada (preta) cruzou a trilha aos pés dela. Já no acampamento, enquanto ela preparava nosso jantar no fogareiro, um rato foi tentar espiar o que tínhamos de bom na panela, quase nos deixando sem o tão esperado “miojão”. Mas foram apenas sustos, histórias pra posteridade. :-)

Nosso acampamento pela manhã

Nosso acampamento pela manhã

Iniciamos a decida às 09:30, chegando à sede da fazenda após 2h40min. Ambos chegamos bem cansados mas inteiros, prontos pra próxima.

Em tempo, para informações sobre a Fazenda Pico Paraná e a Serra do Ibitiraquire recomendo o blog “A Montanha”, de meu amigo Vinícius.

Visita às cavernas do Parque Estadual de Campinhos – PR

Hoje fui juntamente com minha esposa e um grupo de amigos até o Parque Estadual de Campinhos, a 65km de Curitiba. Foi minha primeira visita ao parque, que se mostra um local muito agradável, organizado e bem cuidado. O principal atrativo do parque são suas cavernas, que são visitadas com o acompanhamento de guias voluntários do IAP.

Para chegar ao parque é muito simples: basta sair de Curitiba pela BR 116 sentido São Paulo. Ainda antes de sair da região metropolitana, pegue a BR 476 e siga em direção à cidade de Tunas do Paraná. Então basta seguir a sinalização. O acesso ao parque a partir da BR 476 é feito por uma estrada de cascalho de 1km.

Algumas dicas pra quem quiser fazer esse passeio:

  • Vá preparado para se sujar e se molhar do joelho para baixo: leve roupas e calçados reservas;
  • É proibido acampar ou fazer qualquer tipo de fogo no parque;
  • Leve lanternas e baterias extras. Se possível, lanterna de cabeça pra ficar com as mãos livres;
  • Leve câmera fotográfica, de preferência uma pequena (você terá dificuldades em manter uma SLR limpa e seca);
  • Antes de ir, confirme junto ao IAP os horários de visitação e a disponibilidade de guias para o dia da visita.

O passeio foi relativamente rápido e o que deu pra fotografar eu estou disponibilizando na seção de fotos de meu site: Fotos do passeio às cavernas do Parque Estadual de Campinhos. Um rápido preview:

Entrada da principal caverna
Primeiros passos dentro da caverna
Teto de um dos salões Estalagmite

Espero ter a oportunidade de visitar o parque mais vezes e explorar melhor o local. É um passeio muito bom. Em particular, é um bom programa pra dias nublados ou até mesmo com um pouco de chuva.

Passeio à região do Arquipélago de Anavilhanas

Foi há uma semana, mas antes tarde do que nunca. :-)

Em comemoração aos 10 anos da Conectiva, a equipe aqui de Manaus ganhou um passeio de barco nos dias 01-02 de outubro (mas note que foi só o passeio mesmo, porque os gastos com alimentação não couberam no orçamento e ficaram por nossa conta).

O passeio foi muito bom, sem imprevistos ou acidentes. Com exceção do Capitulino, toda a equipe de Manaus estava presente, além da irmã (Marcela) e a esposa (Élcia) do Gerson. Foram praticamente dois dias dentro do barco, que serviu de moradia durante o passeio.

Por estarmos com um barco relativamente grande e não termos muito tempo disponível, não nos adentramos ao arquipélago, o que foi um pouco frustrante. Espero ter a oportunidade de fazer mais visitas à região, pois há muito o que explorar.

As fotos já estão disponíveis na respectiva seção, mas segue uma delas abaixo, junto com um relato detalhado:
por-do-sol anavilhanas

O Sábado

Saímos de Manaus por volta de 09:00hs, após conseguir os últimos ítens da lista de compras (bola, gelo, carvão, peixe, pão, etc). O passeio começou pelo encontro das águas. Além de visualizar o “fenômeno”, aproveitamos pra pular no rio e sentir na pele, literalmente, a diferença entre os rios Negro e Solimões (a água do Rio Negro é bem mais quente, como era de se esperar).

Voltando do encontro das águas, fomos em direção a Anavilhanas. Foram 3 ou 4 horas subindo o Rio Negro, até que perdemos Manaus de vista e chegamos ao início do arquipélago. Atracamos em uma ilha onde havia uma grande clareira formada pela baixa do rio (estamos no período de secas), onde a equipe resolveu bater uma bolinha enquanto eu fazia várias experiências tentando compor boas fotos.

Voltamos para o barco, onde (após muito sofrimento tentando acender um fogo na churrasqueira) tivemos nosso almoço. A tarde estivemos em outra praia e fomos presenteados com um bonito por-de-sol, de onde tirei as melhores fotos do passeio (o difícil foi aguentar os pernilongos).

A pernoite

Depois de algum tempo conhecendo a região com o barco, resolvemos voltar para a primeira ilha, onde era simples e seguro atracar o barco. Eu, o Milton e a Marcela (irmã do Gerson que trabalha com a gente) fomos os únicos que tivemos coragem de fazer uma caminhada noturna. O resto do pessoal ficou com medo de botar o pé na lama e resolveu não sair do barco. Haviam alguns poucos relâmpagos no horizonte, mas o céu, sem lua, estava bastante estrelado.

Após cerca de uma hora de caminhada, muita lama nos pés e algumas tentativas frustradas de fotografar relâmpagos, voltamos pro barco, onde passamos a noite dormindo em redes (mas só depois de incansáveis discussões a respeito de assuntos que variaram de “o que é ser Nerd” até “compreensão do universo”, passando por histórias sobrenaturais e programação XP). :-)

O Domingo

O último dia foi de muito sol, barco e rede. Passamos a maior parte do tempo conversando e descansando, enquanto o barqueiro procurava uma praia. Mas deu tempo também de fazer uma rápida caminhada pela floresta e houve até quem pescasse algumas piranhas.

Após um almoço regado a Tambaqui e Tucunaré grelhados e um cozido de Surubim, encontramos uma bonita praia semi-deserta. O sol estava muito forte e não tivemos ânimo de sair do barco até por volta das 16:00hs, quando fomos jogar um futebol de areia e nos divertir na água.

O retorno foi tranquilo. Com a correnteza a nosso favor, voltamos sem demora a Manaus. Não me lembro do horário exatamente, mas acredito que cheguei em casa por volta das 20:30hs, louco por um banho de chuveiro e uma cama estável.

Dicas e recomendações

  • Planeje o roteiro com antecedência e acerte os detalhes com o barqueiro, para evitar perda de tempo ou desencontros;
  • Tenha repelente de insetos à mão pra hora do por-de-sol;
  • Se você não gosta de dormir em rede, leve um colchonete;
  • Dois dias é pouco tempo pra conhecer a região;
  • Um barco grande pode ter dificuldade em acessar algumas regiões do arquipélago;

Marumbi no 07/Setembro

No feriadão de 07-08/setembro (dia 08 é feriado municipal em Curitiba) estive juntamente com minha namorada Viviane no Parque Estadual do Marumbi, na Serra do Mar a caminho de Morretes.

Saímos de Curitiba às 07:55 do dia 07, fomos de ônibus até Porto de Cima (próximo a Morretes) e então caminhamos por cerca de 10Km até a Estação Marumbi.

O tempo estava fechado e as trilhas para as montanhas interditadas devido a chuva, o que foi um pouco frustrante. Tive que me contentar em ficar acampado na sede do parque à beira da montanha e fazer pequenas caminhadas na região. O tempo esteve sempre instável: muita neblina, um pouco de chuva e um frio suportável.

A volta foi de trem, que chegou em Curitiba às 17:30 do dia 08.

update 2005-09-12: fotos:



Auto-retrato no caminho para o parque


Vista da estação Marumbi (devia aparecer uma montanha nessa área nublada) :)