Foi há uma semana, mas antes tarde do que nunca. :-)
Em comemoração aos 10 anos da Conectiva, a equipe aqui de Manaus ganhou um passeio de barco nos dias 01-02 de outubro (mas note que foi só o passeio mesmo, porque os gastos com alimentação não couberam no orçamento e ficaram por nossa conta).
O passeio foi muito bom, sem imprevistos ou acidentes. Com exceção do Capitulino, toda a equipe de Manaus estava presente, além da irmã (Marcela) e a esposa (Élcia) do Gerson. Foram praticamente dois dias dentro do barco, que serviu de moradia durante o passeio.
Por estarmos com um barco relativamente grande e não termos muito tempo disponÃvel, não nos adentramos ao arquipélago, o que foi um pouco frustrante. Espero ter a oportunidade de fazer mais visitas à região, pois há muito o que explorar.
As fotos já estão disponÃveis na respectiva seção, mas segue uma delas abaixo, junto com um relato detalhado:

O Sábado
SaÃmos de Manaus por volta de 09:00hs, após conseguir os últimos Ãtens da lista de compras (bola, gelo, carvão, peixe, pão, etc). O passeio começou pelo encontro das águas. Além de visualizar o “fenômeno”, aproveitamos pra pular no rio e sentir na pele, literalmente, a diferença entre os rios Negro e Solimões (a água do Rio Negro é bem mais quente, como era de se esperar).
Voltando do encontro das águas, fomos em direção a Anavilhanas. Foram 3 ou 4 horas subindo o Rio Negro, até que perdemos Manaus de vista e chegamos ao inÃcio do arquipélago. Atracamos em uma ilha onde havia uma grande clareira formada pela baixa do rio (estamos no perÃodo de secas), onde a equipe resolveu bater uma bolinha enquanto eu fazia várias experiências tentando compor boas fotos.
Voltamos para o barco, onde (após muito sofrimento tentando acender um fogo na churrasqueira) tivemos nosso almoço. A tarde estivemos em outra praia e fomos presenteados com um bonito por-de-sol, de onde tirei as melhores fotos do passeio (o difÃcil foi aguentar os pernilongos).
A pernoite
Depois de algum tempo conhecendo a região com o barco, resolvemos voltar para a primeira ilha, onde era simples e seguro atracar o barco. Eu, o Milton e a Marcela (irmã do Gerson que trabalha com a gente) fomos os únicos que tivemos coragem de fazer uma caminhada noturna. O resto do pessoal ficou com medo de botar o pé na lama e resolveu não sair do barco. Haviam alguns poucos relâmpagos no horizonte, mas o céu, sem lua, estava bastante estrelado.
Após cerca de uma hora de caminhada, muita lama nos pés e algumas tentativas frustradas de fotografar relâmpagos, voltamos pro barco, onde passamos a noite dormindo em redes (mas só depois de incansáveis discussões a respeito de assuntos que variaram de “o que é ser Nerd” até “compreensão do universo”, passando por histórias sobrenaturais e programação XP). :-)
O Domingo
O último dia foi de muito sol, barco e rede. Passamos a maior parte do tempo conversando e descansando, enquanto o barqueiro procurava uma praia. Mas deu tempo também de fazer uma rápida caminhada pela floresta e houve até quem pescasse algumas piranhas.
Após um almoço regado a Tambaqui e Tucunaré grelhados e um cozido de Surubim, encontramos uma bonita praia semi-deserta. O sol estava muito forte e não tivemos ânimo de sair do barco até por volta das 16:00hs, quando fomos jogar um futebol de areia e nos divertir na água.
O retorno foi tranquilo. Com a correnteza a nosso favor, voltamos sem demora a Manaus. Não me lembro do horário exatamente, mas acredito que cheguei em casa por volta das 20:30hs, louco por um banho de chuveiro e uma cama estável.
Dicas e recomendações
- Planeje o roteiro com antecedência e acerte os detalhes com o barqueiro, para evitar perda de tempo ou desencontros;
- Tenha repelente de insetos à mão pra hora do por-de-sol;
- Se você não gosta de dormir em rede, leve um colchonete;
- Dois dias é pouco tempo pra conhecer a região;
- Um barco grande pode ter dificuldade em acessar algumas regiões do arquipélago;